Junilson Augusto de Paula Silva
Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás, Campus Morrinhos. Mestrado em Ambiente e Sociedade (PPGAS) pela Universidade Estadual de Goiás. Integrante do Laboratório de Biotecnologia de Microrganismos (LBMic) do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG). CRBio: 112971/04-D.
1) Do
que se trata sua pesquisa:
No mestrado tenho avaliado a qualidade da
água destinada ao consumo humano em diferentes municípios da mesorregião
Centro-Sul do Estado de Goiás. Utilizando parâmetros analíticos, dentre eles: físico-químicos,
ecológicos, toxicológicos, bioquímicos, microbiológicos e moleculares.
2) Como
é a rotina do mestrado/doutorado pra você?
Puxada! Conciliar a vida pessoal e
profissional com a rotina da pós-graduação exige dedicação. É literalmente ter
uma rotina calculada para cumprir todas as atividades dentro dos prazos.
3) Além
de assistir aulas, o que você faz?
Dentro do cronograma do projeto, além de
cumprir os créditos em disciplinas, tem os momentos da pesquisa de campo e tempo
exclusivo para as coletas, o que depois gera muito trabalho laboratorial em
bancada, triando e analisando as amostras dentro dos parâmetros estabelecidos.
Também existe os momentos dedicados as leituras tanto das disciplinas como
também da pesquisa (que a maioria não estão em português). Por fim, tem as
participações em eventos científicos e a necessidade de apresentar os
resultados em publicações.
4) O
que significa ter uma bolsa pra você?
É a possibilidade de custear as coletas de
campo, aumentar o n amostral. Ter
dinheiro para comprar um reagente que falta no laboratório. Traduzir e publicar
um artigo em periódico com boa avaliação. Aumentar as condições de viajar para
o evento importante da área e divulgar o trabalho. E quando sobra é poder ir
cursar uma disciplina externa específica do seu projeto de pesquisa.
5) Para
ou por que que você escolheu fazer mestrado/doutorado?
Ter formação continuada sempre foi um desejo.
A possibilidade de almejar um emprego na área com boa remuneração. Logo poder
se especializar naquilo que mais se identifica.
6) Existe
muita pressão?
Bastante! São prazos curtos, orientador
exigindo resultados e a pressão da publicação. Quem trabalha com laboratório
sabe que nem sempre o experimento dá certo, o que mexe com o psicológico e pode
apertar o cronograma. O resultado dessa pressão são madrugadas em claro,
revisando e fazendo acontecer praticamente o impossível dadas as condições.
Contudo o resultado é muito gratificante. É importante saber manter o foco e
boa comunicação com seus pares. É clichê, mas é verdade “no fim dará certo”.
7) O
que mais te chateia no mestrado/doutorado?
A
falta de investimento para a pós-graduação e a falta de recursos para a
pesquisa. É quando existe, por mínimo que seja é extremante burocrático.
8) Em
que sua pesquisa é útil para a sociedade?
Lido diretamente com o bem mais precioso da
humanidade – a água. Minha pesquisa trouxe resultados importantes no
diagnóstico e controle da qualidade. Além da discutir possibilidades de
metodologias eficientes na prevenção da contaminação. A considero útil,
importante e atual.
Obrigado, Denise!
ResponderExcluirIniciativa importante, principalmente em dias onde a ciência virou inimiga da sociedade.
com a verdade combatemos as mentiras, o bem sempre vencerá ♥
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