Faz tempo que não escrevo. Que não canto, danço ou fico sem
fazer nada.
Sempre há o que fazer, prazos a serem cumpridos, metas
alcançadas, sempre há mais o que se buscar, entretanto, nessa busca
descontrolada por mais da vida, ela evade-se de mim (eu sinto).
Quase cinco anos se passaram desde que entrei na faculdade.
Hoje não aguento mais ter que frequentar aquelas aulas monótonas, onde o sono
me abate quase que todas as vezes.
Não sei o que será da minha vida, conformei-me com o
Direito, não que isso signifique muita coisa, o caminho ainda é árduo até
conseguir um emprego bacana e uma estabilidade financeira.
Noites sem dormir, comendo qualquer coisa, dores nas costas
e um estômago frágil demais, foram os prêmios que tive por manter uma vida
frenética, academicamente falando.
Fui obrigada a abandonar a literatura e todo tipo de arte.
Enquadrei-me a um perfil descrito por
Kafka em A metamorfose, não raramente
lembro de Gregor Samnsa e rio, sentindo minhas patas no ar, sem conseguir
voltar ao chão.
Ainda amo. Mas não sei mais escrever sobre o amor.
Afinal, o que é o
amor? Responda quem puder. Pois eu, não posso o fazer por debilidades mentais.
As figuram se cruzam, os personagens se desfazem para dar
espaço ao real. Aquele personagem que descrevia nos textos mais antigos, finalmente
deu as caras por aqui, e adivinhem meus caros! Ele não pode ser meu. Não pode,
porque não pode. Dura vida.
Por tanto tempo o descrevi
nos meus textos, seus detalhes e
personalidade marcante, para agora, saber que é intangível. É tão lamentável.
Desenvolver a fé. Apontar para o alvo e remar. Difícil lição
aprendida diariamente nesses dias.
Ainda sinto uma falta irremediável da minha avó Joelia,
quando eu soube que tinha sido aprovada na OAB, só queria poder abraçá-la, não
precisava de ninguém, só dela. A falta dela me ensinou que não preciso
desesperadamente de ninguém, apenas de Deus, fora Ele, tudo é superável. Tudo.
Enfim, não sei que espécie de texto é esse, mas precisava
passar por aqui. Sinto falta de ser uma blogueira.
Muita paz e sucesso.
( Dica musical: Canção pra não voltar, A banda mais bonita da cidade.)
( Dica musical: Canção pra não voltar, A banda mais bonita da cidade.)
Denise Oliveira.
Querida amiga
ResponderExcluirHá quanto tempo...
Além de recolher a inspiração
deste maravilhoso espaço
de sentimentos e reatar a amizade,
aproveito a visita para convidá-la
a partilhar a alegria,
de ouvir um poema de minha autoria
musicado em Minas Gerais.
O mesmo se encontra no meu blog
www.sonhosdeumprofessor.blogspot.com.br
e para mim,
ter este poema
escutado por pessoas
que fazem do mundo virtual,
um mundo melhor,
será um tributo a felicidade.