Já é tarde e estamos mais uma
vez,na mesma cama torcendo para que essa seja a noite que não tenha fim...Embora,apoie
meu corpo sobre meus braços, e note que talvez,eu seja a única aqui que ainda
não escorregou no sono;contudo,não faz mal,porque assim posso pensar melhor
sobre mim,nós ou seja lá o que for que quiser pensar nesse intervalo da lucidez...
É estranho pensar naqueles textos
românticos que li durante minha vida inteira,e no que estou vivendo agora.
Não que você não seja romântico,ou
o momento,não é isso...o ponto que tento abordar aqui,enquanto olho pra esse
teto branco iluminado pela camada de luz vinda do poste do outro lado da rua;é
que o amor não pode ser descrito como acreditei ser possível antes de te
ter;pois sempre busquei a regra a ser seguida nos meus textos,planos,encontros,acasos...as
letras teriam de seguir uma direção que indicava um ‘felizes para sempre’,mas
vejo que isso foi um prelúdio até chegar onde está você;afinal o ‘felizes’ e o ‘sempre’
estão bem aqui,embora sem ordem,hora marcada ou definições.
É isso!o amor não é só cego,mas
mudo.Não se define,classifica ou anuncia.
Chega de mansinho no quarto,cobre
seus pés a noite e senta-se do seu lado,outro dia começa a tomar banho com você
e a dormir na sua cama,quando menos se dá conta está dentro de você,de um modo
tão intenso e absolutamente sólido,que deixa de ser parte de você,para ser você
todo.Você passa a respirá-lo,senti-lo agudamente,a não mais se distinguir do
que ama;sofre transformações,mutações...ampliações...
Tudo tem então seu valor
invertido,pois o mundo tomba de ponta cabeça e as cores se misturam onde nem
habitavam no período pré-você...
É,os ditados populares tem mesmo algo
importante para ensinar:Os opostos verdadeiramente se atraem.
E nesse caso talvez,nem haja
analogias satisfatórias...
[...]
O soul que toca no rádio está no
fim,assim como meu delírio pós-você que o acompanha na partida;
enquanto meu sono dá as boas
vindas para meu corpo que agora se funde ao seu,querendo não mais acordar desse
sonho bom...
[Ao som de Adele]
Olá Denise!
ResponderExcluirAdele realmente te trás muita inspiração hein?!
Lindo demais este texto. Tão apaixonante, de palavras envolventes como uma balada romântica.
Abraços meus, e um bom domingo a ti!
Olha que lindo Denise!
ResponderExcluirAmei o texto...realmente,o amor chega de mansinho e sem que nos demos conta ele nos toma inteiramente de modo tão arrebatador que não se pode resistir,apenas aceitar e aproveitar...
Lindo,lindo,lindo!
Parabéns pela inspiração...ou será que devo dizer pelo amor?
rsrsrs
Beijos e uma ótima semana pra vc
Perfeito!
ResponderExcluirAcho que não tem outra palavra para definir esse texto.
Consegui escrever toda a tensão e insegurança que temos em um amor novo ou até antigo, mas com o(a) companheiro(a) inconstante.
Oi Denise,
ResponderExcluirNossa, meu texto preferido dos seus agora; oficialmente *--* O texto se desenrolou facil e sensivel sabe? Lindo, e perfeito. Me apaixonei por ele. De verdade *.*
"é que o amor não pode ser descrito como acreditei ser possível antes de te ter;pois sempre busquei a regra a ser seguida nos meus textos,planos,encontros,acasos..." - completamente lindo Denise. Parabéns ^^
~> Beijusss...;*