Nós vivemos num mundo de espelhos,
Mas os espelhos roubam nossa imagem...
Quando eles se partirem numa infinidade de estilhas
Seremos apenas pó tapetando a paisagem.
Homens virão,porém,de algum mundo selvagem
e, como estes brilhantes destroços de vidro,
nossas mulheres se adornarão,seus filhos
inventarão um jogo com o que sobrar dos ossos.
E não posso terminar a visão
Porque ainda não terminou o soneto
E o tempo é uma tela que precisa ser tecida
Mas quem foi que tomou agora o fio da minha vida?
Que outro lábio canta,com a minha voz perdida,
Nossa eterna primeira canção?
Mário Quintana.
Olá Denise, adorei a poesia do Mário Quintana, ótima escolha.
ResponderExcluirUma boa semana para você
Beijos,
Caio.
=)
Olá Denise...
ResponderExcluirMário Quintana é excepcional em cada palavra.
E parabéns pela sempre bela escolha.
Um abraço!
Ola Denise, adorei a poesia!
ResponderExcluirBoa escolha!
Bjos, boa semana!