Inocência

Sentada na calçada,
A menina me olhava atravessar a rua.
Penso eu que estaria me admirando a princípio,
depois me pergunto,por que admiraria?
Quem deve a admirar sou eu,
pobre e insensata criatura!

Menina,cultive em seu olhar a inocência que perdi,
e não admire quem pinta a cara,
ou aumenta de tamanho
mas aqueles que brincam de viver,
que não se esqueceram de sorrir 
e conseguem não crescer!

Comentários

  1. Olá Denise,
    adorei o poema !

    Parabéns !

    Beijos,
    Caio

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  2. De uma pureza e realidade incontestável...
    Em poucas palavras, você foi o hoje, o ontem e o amanhã. E, me deixou com aquela sensação de ''pobre das que crescerão'' sem nunca ter sido realmente crianças.
    Parabéns, um abraço!

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